terça-feira, 25 de novembro de 2014

Relatório dos Estágios

1-      INTRODUÇÃO
            O presente relatório de estágio tem o objetivo de abordar as atividades e experiências realizadas no Estágio Curricular Supervisionado: Regência e observação na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e na Educação Especial. Foi realizado na Escola Municipal Pequeno Príncipe e Escola Municipal Professora Wanda Paim com carga horária de 60 horas classificada de observação e regência, no período de 15 de setembro a 19 de setembro, no turno noturno. Já o estágio da Educação Especial realizou-se na Escola de Ensino Especial da APAE de Espinosa, com carga horária de 60 horas classificada de observação e regência, durante os dias 21 de agosto a 05 de setembro de 2014. No turno matutino.
            O estágio proporciona ao acadêmico do curso de pedagogia, situações e experiências práticas que aprimorem a sua formação e a sua atuação nos diversos campos de atuação nas instituições de educação, levando o acadêmico a inteirar se da realidade educacional da escola campo de estágio e também vivenciar as diversas atividades desenvolvidas no âmbito da escola. Assim estabelecendo elos entre a teoria e a pratica.
            Para melhor entendimento ao longo deste trabalho será abordado à forma como ocorreu todo o desenvolvimento do estágio.

2-      DESENVOLVIMENTO

2.1 - Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado Monitoria e Docência na Educação de Jovens e Adultos.

           A Operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado Monitoria e Docência na Educação de Jovens e Adultos realizaram-se na Escola Municipal Pequeno Príncipe, e na Escola Municipal Professora Wanda Paim cidade de Espinosa-MG, no turno noturno com carga horária de 60 horas. No EJA são atendidos alunos na faixa etária de 28 a 68 anos. Foi desenvolvido um projeto em todas as turmas do EJA.
           A Escola Municipal Pequeno Príncipe localizada a Rua da Imprensa s/n, Espinosa criada pela lei 196/68 de março de 1968. Iniciou o seu funcionamento em março de 1968. Esta escola ministra a educação infantil portaria nº 046/2003; MG 03/07/03; pag. 30, col.03 ensino fundamental dos anos iniciais – ciclo inicial e complementar de alfabetização.
            Na Escola Municipal Professora Wanda Paim situada na rua: Jason Ramos de Oliveira - 625. O EJA diferencia-se do ensino regular por causa da carga horária que são 04h30min ao passo que a Educação de Jovens e Adultos é 02h30min. Os alunos são retidos por freqüência, antes por aprendizagem, mas com esta nova lei em vigor não pode mais reprovar. Consequentemente, ao diagnosticar dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos discentes ocorre à intervenção pedagógica através do Plano de Intervenção Pedagógica (PIP) com a mesma proposta do ensino regular.
           A matriz curricular da EJA consiste nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências, Educação Religiosa, Educação Física e Arte, mas, devido à realidade e necessidade dos alunos trabalha-se de forma efetiva Língua Portuguesa e Matemática, no entanto, o profissional observado afirma que “os livros adotados para a modalidade EJA não atende as necessidades dos discentes desta comunidade”.
            Observa-se que o horário de funcionamento da EJA para os discentes é das 18h30min às 21h30min já para os docentes 18h00min as 22h00min, sendo o horário de intervalo das 20h00min às 20h30min. Segundo o docente observado, na EJA não se admite alunos menores de 15 anos de idade, a faixa etária atendida é superior a esta idade. Em relação à formação do professor para trabalhar na modalidade de Jovens e Adultos diz que no mínimo deve ter o segundo grau, embora alguns docentes tenham curso superior. Este profissional afirma que a maior dificuldade encontrada pelos profissionais ao trabalharem na EJA é a freqüência dos alunos, porque depende de várias situações, como exemplos: locomoção, acessibilidade e problemas de visão, cansaço, entre outras. Concomitantemente, diante destas situações o docente do componente curricular - Educação Religiosa salienta que os professores são persistentes, vão atrás, ligam, visitam, se precisar de óculos emprestam, constroem um carinho pela professora, pelo lugar que se senta e pela sala, não aceitam trocas, é tudo metódico, muito tradicional. Se houver uma confraternização e avisar antes, ninguém vai, e se não avisar, dizem que estão desarrumados e voltam. Algumas das datas comemorativas mais frequentadas são: Dia das Mães, Folclore e São João, apesar de não existir frequência mínima, se houver apenas um aluno na sala de aula tem aula normal. A frequente falta dos discentes decorre porque muitos moram longe da escola e a falta de transporte.
            Seguindo esta linha de pensamento, este profissional (Educação Religiosa) explana que aluno jovem e adulto são aqueles alunos que por falta de oportunidade decorrentes dos fatores sociais, econômicos e pessoal não frequentaram a escola, mas pela necessidade de socialização hoje querem ser alfabetizados para entenderem as coisas básicas da vida, pois querem ler a Bíblia, tirar carteira de motorista, manusear um celular, um jornal, operar um caixa eletrônico, ler placas de trânsito, etc. Um caso ocorrido é que um aluno frequentou a escola da EJA só no período necessário para sua alfabetização sendo possível conseguir sua habilitação, depois disso não retornou as aulas. Assim, as características destes sujeitos são alunos ansiosos em aprender tudo neste exato momento, querem que os conteúdos trabalhados sejam voltados para o seu dia a dia. Se um colega, companheiro não vai mais à escola ou ocorre à mudança de professor, esse aluno muita das vezes deixa de ir. Se for uma aula diferenciada, eles não vão ou saem da sala, gostam bem do tradicional. Entretanto, este professor conclui ressaltando que se deve trabalhar com dinâmicas, utilização de Data Show, enfim, o lúdico. Mesmo existindo a problemática da freqüência, o objetivo central é apenas ler e escrever. Os homens têm o interesse em estudar para tirar Habilitação de Carro e Moto, já às mulheres para ler a Bíblia. Por conseguinte a disciplina de matemática é tida como “um bicho de sete cabeças” para a maioria dos alunos somente alguns dominam o conteúdo, a exemplo existe uma aluna que vai embora se a aula iniciar com esta disciplina. Consequentemente, almejam somente a leitura.
            Observa-se que a sala é arejada com um ventilador, iluminada, conservada e ampla para comportar os alunos; carteiras adequadas ao tamanho e quantidade dos mesmos, no qual, se sentam aleatoriamente na sala não há organização de filas, mas, todos os dias eles sentam no mesmo lugar; possui um filtro; dispõe do alfabeto ilustrativo e painéis decorativos. Percebe-se pelas atitudes observadas nesta turma que os discentes são disciplinados, existe a relação professor X aluno, pois há o respeito mútuo entre eles o que possibilita o domínio da turma e maior desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem. O profissional transmite segurança e incentivos aos alunos demonstrando que eles são capazes, a exemplo: uma aluna com aproximadamente uns 65 anos afirmou que não sabe de nada, o docente interveio falando que era capaz, pois, aprenderam todas as letras do alfabeto, os números naturais e consegue lê silabando (LS). Diante desta situação, percebe-se que esta aluna e tantos outros querem receber carinho, elogios, atenção, estímulos, etc.
            Diante das práticas pedagógicas do profissional observa-se que as atividades desenvolvidas foram realizadas com base nos referentes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Matemática e Geografia.
Figura 1 -Escola Municipal Wanda Paim,Espinosa/MG, 2014, acervo pessoal. 
            O estágio supervisionado no EJA educação de jovens e adultos foi desenvolvido um projeto cujo o tema “APRENDENDO COM BELEZA “, onde teve os objetivos alcançados. Foi trabalhado com todas as turmas nas duas escolas.

PROJETO/OFICINAS
TEMA: Aprendendo com Beleza
MODALIDADE DE ENSINO: Educação de Jovens e Adultos- EJA
TURNO: Noturno
DATA: 15/09/2014 a 19/09/2014

ATIVIDADE
Salão de Beleza: “Instituto de Beleza Renovar”

OBJETIVOS:
Identificar palavras ou frases em algumas situações do cotidiano;
Desenvolver a expressão oral e escrita do aluno;
Estimular a autoestima dos alunos;
Entender os processos existentes no salão de beleza através da leitura;
Explorar o cálculo mental; Desenvolver a atenção e o raciocínio realizando somas utilizando as cédulas do sistema monetário brasileiro.

METODOLOGIA:
            Montar um salão de beleza com toda sua estrutura, sendo utilizados cartazes informativos contendo tabelas de preços e tipos de serviços prestados;
            O aluno (cliente) ao chegar à recepção do salão, deverá escolher por meio de fichas de informações que conterá palavras que identificará o tipo de serviço a ser realizado dentro do salão. Por conseguinte, cada um receberá cédulas do sistema monetário brasileiro para realizar o processo de pagamento no salão;
            Serão proporcionados alguns processos de beleza, tais como: escova, tranças, penteados, manicure e pedicure e maquiagem.
            Realizar um ditado utilizando as imagens dos objetos que possuem no salão de beleza;
            Construir frases com as palavras encontradas no ditado;

RECURSOS:
Materiais para montagem de um salão, cartolina, banner, EVA, cédulas, folhas xerocopiadas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá a partir da observação, considerando os conhecimentos dos alunos, o entusiasmo, a participação e realizando as intervenções necessárias.
Figura 2 -salão no EJA

Figura 3- momento de apresentação aos alunos do EJA

Figura 4- momento didatico e pedagógico em apresentação  do salão







2.2 - Observação e Regência na Educação Especial

            A escola de Ensino Especial APAE (associação de Pais e amigos dos Excepcionais) de Espinosa MG Fundada em 03/07/1999 pela terapeuta Ocupacional Leana Maria Antunes Caldeira Sepúlveda, pais parentes e amigos dos excepcionais, diante da necessidade de um atendimento especializado para com as pessoas com necessidades educativas especiais. Contendo em seu estatuto o seguinte conteúdo: associação civil, beneficente, com atuação na área de assistência social, educação saúde, prevenção, trabalho profissionalizado, defesa e garantia de direitos, esportes cultura, lazer, estudo, pesquisas e outros sem fins lucrativos ou de fins não econômicos, com duração indeterminada. A APAE é composta de assembleia geral, conselhos: administrativo e fiscal e diretora executiva, representado ativa e passivamente, judicial e extraordinária pelo presidente. O exercício da função é vetado à remuneração para qualquer dos direitos e conselheiros.
            Inscrito sob o CNPJ: 03476.673/0001-00 a APAE de Espinosa é uma entidade: Reconhecida como Utilidade Publica pela lei nº1129/99 de 02/12/1999.
Como Utilidade Publica Estatal pela lei nº 14.782 de 15/09/ 2004 como Utilidade publica Federal pela portaria nº 519 de 23/03/2012.
            A escola de ensino especial da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Espinosa iniciou suas atividades com alunos em sala e atendimento especializado tendo para tanto autorização para funcionamento com a Educação Infantil.
            A demanda de alunos atualmente estende-se aos demais níveis e modalidade de ensino: Ensino Fundamental, Educação de jovens e adultos, com os quais são desenvolvidas atividades coerentes com suas respectivas: idades, necessidades e potencialidades.
Atualmente a escola de Ensino Especial da APAE de Espinosa tem autorização para ministrar:
Educação Infantil portaria 006/2006, publicado em 10/10/2007. Ensino Fundamental anos iniciais com portaria nº162 de 08/03/2008. Educação de jovens e Adultos- Anos iniciais pela portaria 1122/2010 publicado em 28/08/2010.
           A mantedora da Escola de Ensino Especial da APAE de Espinosa que funciona num estabelecimento próprio na Praça Antonino Neves - nº 79- centro de Espinosa e- mail: apaeespinosa@hotmail.com. 
Figura 10- Escola Especial APAE/Espinosa/MG, acervo pessoal. 

Organização Escolar
A escola desenvolve as seguintes modalidades e níveis de ensino:
1. Educação Infantil
Educação precoce: 0 a 3 anos
Pré- escola: 0 a 4 anos           

2. Ensino Fundamental: 6 anos acima de acordo com as necessidades e potencialidades.

3. Turma de Alfabetização de Jovens e Adultos/ Formação para o trabalho
1º Segmento e 2º segmento: Acima de 15 anos
Sendo participante dessas modalidades e níveis alunos com:
Deficiência Intelectual
Deficiências Múltiplas
            A organização da vida escolar do aluno é baseada em adaptação do Projeto Águia, projeto este elaborado e socializado em todas as escolas mantidas pelas APAEs, a partir da qual se baseia o processo educacional dos alunos com necessidades especial referencial para todo o movimento Apaeano e os documentos produzidos pela escola: fichas individuais, fichas avaliativas, fichas de matricula, atividades avaliativas específicos de acordo com atendimentos e as necessidades apresentadas por cada aluno e os PDIs (Planos de Desenvolvimentos Individuais).

Regimento de funcionários
            A escola funciona de 07h00min as 11h20min e de 13h00min as 17h20min de segunda a sexta feiras nos turnos matutino e vespertino. A organização escolar o planejamento e a atuação pedagógica são feitas de acordo com a real necessidades, de forma interdisciplinar junto com toda a equipe, sendo 04h00min horas diárias de trabalho pedagógico 200 dias letivos anuais, 40 semanas anuais 5 dias letivos semanais, cumprindo uma carga horária de 800 horas para cada aluno à qual regulamenta a LDB. Envolvendo diversos projetos escolares com o apoio dos setores de serviço social e demais parcerias.

Recursos Humanos
            A APAE tem o setor de recursos organizados da seguinte forma: as admissões dos profissionais são feitas na escola pelo setor de recursos humanos onde existe todo processo (indicação, teste seletivo, entrevista, analise de curriculum, período de estágio, para experiência e etc.) assim como há as contratações pelo Estado e Município em que se considera a formação de cada profissional para esta modalidade: Educação Especial.
            Os recursos Humanos desta entidade se constituem dos seguintes profissionais:
 Diretor, Supervisor Pedagógico, Professores da rede Municipal de Ensino, Professores da rede Estadual de Ensino, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogas, Terapeuta Ocupacional e ajudantes de serviços gerais.

Objetivo geral da Educação Infantil
            Promover ações que propiciem o desenvolvimento integral do aluno, em seu aspecto físicos, psicológicos, intelectual e sócio afetivo, complementando a ação da família e da comunidade.

Objetivo geral do Ensino Fundamental
           Promover ações que tenham como finalidades desenvolver as capacidades dos educandos, assegurando-lhes a formação mínima necessária para dar prosseguimentos aos estudos nos anos finais do Ensino Médio.

Objetivo geral da Educação de Jovens e Adultos
            Possibilitar a organização e funcionamento das classes de Educação de Jovens e adultos na Escola Especial para garantir o direito à educação prevista pela legislação.
             Segundo o professor observado para atuar na educação especial deve ser capacitado, ter cursos de especialização que abrange estimulação precoce das crianças com deficiência intelectual e múltiplas. A instituição de ensino da APAE é composta por uma equipe multidisciplinar como: Professores supervisora pedagógica pedagoga fonoaudióloga, fisioterapeuta ocupacional, psicóloga, assistente social e outros.
            Observa-se relação da família com a APAE é satisfatória, ambos procuram desenvolver o seu papel da melhor forma possível, procurando atender as necessidades e realizando as tarefas exigidas e propostas, inteirando com meio e com o outro.
            O acompanhamento pedagógico dos alunos é realizado através de um diagnostico pedagógico, e planejamento semanal aberto ao novo e comprometido com a realidade de cada um, suas necessidades, capacidades, potencialidades e limites, e esta sempre procurando caminhos para multiplicar as possibilidades.
             A APAE é uma instituição filantrópica que sobrevive com parcerias e também com a ajuda da sociedade. Contudo após se tornar escola educadora recebe a verba do PDDE que corresponde ao número de alunos cadastrado e freqüente anualmente.
            Segundo o docente a maior dificuldade que encontra para trabalhar na educação especial é a superproteção dos pais que acabam impedindo que as habilidades de seus filhos sejam desenvolvidas. Entretanto observa-se que o profissional prepara,direciona, aplica, porém muitas vezes são interrompidas na formação e no desenvolvimento ensino aprendizagem do aluno devido à superproteção.
            Em relação à contratação dos profissionais que atuam na APAE existem alguns critérios como: curso de especialização na área e outros.
            No dia 21 de agosto, deu se inicio ao estagio na escola de ensino especial da APAE de Espinosa, acadêmicas Geany e Kamilla, munidas com a carta de apresentação. A diretora nos encaminhou e nos apresentou a professora e a turma que desenvolver o estágio.
             Naquela semana estava tendo o projeto: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2014, cujo tema: Construindo uma Historia de Igualdade de Oportunidade para todos - A APAE Brasil 60 anos fazendo a inclusão, - APAE DE Espinosa 15 anos. Com as seguintes programações:
* Ciclismo com Pedal e Ação;
* Atividades Esportivas com os alunos;
* Café com Educadores e Rede Assistencial;
* Passeio ao Pesqueiro: Queda d´água;
* Carreata Apaeana;
* Atividades Integradas com as escolas- Feira de cores e sabores.

            No entanto não foi possível fazer a observação dentro da sala de aula, porém observaram a felicidade dos alunos no evento, e viram o esforço da comunidade e dos professores em fazer com que os alunos tivessem o reconhecimento perante a sociedade. Foi de grande aprendizagem, ver a felicidade dos alunos no ciclismo, nos passeios, carreatas e na pescaria, sem duvida fez com que agente refletisse, sobre o fato que ninguém é incapaz.

Figura 10- passeio ciclístico/ Espinosa/MG, acervo pessoal.

Figura 11- passeio ciclístico/ Espinosa/MG, acervo pessoal

             Figura 12- passeio ciclístico/ Espinosa/MG, acervo pessoal. 

Figura 13 -passeio ciclístico/ Espinosa/MG, acervo pessoal.

Figura 14- visita no 1°Agrofect Cultural na Praça Espinosa/MG, /acervo pessoal.

Figura 15- visita no 1°Agrofect Cultural na praça/ Espinosa/MG, acervo pessoal.

Figura 16 -visita no 1°Agrofect Cultural na praça/ Espinosa/MG, acervo pessoal.

Figura 17- carreata / Espinosa/MG, cervo pessoal.

            Figura 18- brincadeira na quadra Espinosa/MG, /acervo pessoal.

Figura 19-aniverssario da APAE, na sala / Espinosa/MG, acervo pessoal.  

Figura 20- aniversário da APAE, na sala / Espinosa/MG, acervo pessoal.  

             Figura 21 -visita no pesqueiro / Espinosa/MG, acervo pessoal.

            Figura 22- visita no pesqueiro / Espinosa/MG, acervo pessoal.

             Figura 23-visita no pesqueiro / Espinosa/MG, acervo pessoal.

             Figura 24- visita de alunos de outras escolas / Espinosa/MG, acervo pessoal.


2.3 - REGÊNCIA DE GEANY DAANY


A regência foi marcada de dedicação, confiança e tranquilidade. O apoio da professora foi de grande valia, pois estava sempre dando dicas e orientações, o planejamento ofereceu grande sustentação para o desenvolvimento e direcionamento das aulas.
            Foi feito o planejamento juntamente com a supervisora e a professora, onde elaboramos um plano de aula interdisciplinar, para a turma de 7 alunos com faixa etária entre 12 a 28 anos, com deficiências múltiplas  e altistas como seguinte tema: “Independência do Brasil.”
            Os principais objetivos era desenvolver conteúdos previstos na grade curricular do ensino fundamental, Tendo como público alvo os alunos da EJA educação de jovens e adultos, preparando o educando para a vida – nas formações de AVP (atividade de vida prática) e AVD (atividade de vida diária).
            Na regência foi trabalhado o lúdico, com aula explicativa, dialogada sobre “Independência do Brasil”. Com atividades para colorir, recortar, colar e historias contada. Para finalizar a regência foi elaborada uma confraternização, onde proporcionou para os alunos momentos de diversão, músicas, vídeos com fotos dos alunos durante o estágio, bolo, refrigerante, brigadeiro, e lembrancinha (toalha de boca pintada o nome e copo). Foi trabalhado com o seguinte plano de aula:
Plano de aula Interdisciplinar
ESCOLA: Escola de Ensino Especial da APAE
PROFESSORA (ESTÁGIARIA): Geany Daany de Aquino Costa.
ANO: Turma laranja (CSA) PROF°REGENTE: Paula
DATA: 01 a 05 de setembro de 2014
CARGA HORÁRIA: 12 horas
DISCIPLINA(S): Português, Ed. Artística, Matemática e Historia.

OBJETIVOS:

PORTUGUÊS:
Reconhecer as letras que forma a palavra “BRASIL”.
ED. ARTÌSTICA:
Exercitar a coordenação motora través, da pintura com as mãos.
MATEMÁTICA:                                                                                                                                                                 
Identificar as cores da bandeira do Brasil.
HISTÓRIA:
Conhecer e interpretar a Historia da Independência do Brasil e trabalhar as diversidades.

CONTEUDOS:
PORTUGUÊS:
Letras do alfabeto.
ED. ARTÌSTICA:
Pintura e colagem.
MATEMÁTICA:
Cores.
HISTÓRIA:
Data comemorativa “independência do Brasil”.
METODOLOGIA:
PORTUGUÊS, MATEMÁTICA, ED. ARTÍSTICA, HISTÓRIA.

    Ouvir a musica da independência no pátio.
     Fazer a bandeira do Brasil, usando para pintar, as mãos dos alunos de acordo com as cores da bandeira. 
    Apresentar os alunos uma sacola divertida que dentro dela sairá o objeto que fazem parte da história “INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.”. Troque os nomes dos personagens por nome dos alunos, em seguida cole as parte da historia no cartaz da bandeira. (sempre questionado com os alunos a historia).
     Em sequencia entregue os alunos, a atividade de registro, no caso a historia completa para os alunos colorir os desenhos, e colar no caderno.
    A professora com as letras que forma a palavra BRASIL, pedi para os alunos tirar letra de dentro da sacola divertida, e pergunta os alunos se a letra que ele pegou tem na palavra Brasil, instigando os alunos a pensar e aprender brincando.
    Levar para os alunos o mapa do Brasil e explicar de forma que os alunos compreenda que eles moram no Brasil, e que todos que fazem parte do Brasil são diferentes fisicamente, mais perante a lei temos os mesmo direitos e deveres.
            Fazer com os alunos um cartaz com o mapa do Brasil, e pedir a eles que recorte em revistas, jornais fotos pessoas diversas, e peça eles para fazer a colagem dentro do mapa. De surpresa a professora apresenta as fotos dos alunos e os mesmo colam as em seguida dentro mapa.

RECURSOS DIDÁTICOS:
Xerox para atividade.
As vogais de Eva.
Cartolinas, cola, lápis de cor giz de cera, revistas, tesoura, tintas guache, som,
AVALIAÇÃO:
Observação e registro.
Logo abaixo, constam fotos das atividades realizadas e dos acontecimentos inesperados, durante a execução do plano de aula.
          




CONFRATERNIZAÇÃO  NA SALA COM O TEMA: “INDEPENDENCIA DO BRASIL”.






              Através da realização do estágio supervisionado conclui-se que o estágio contribui para formação profissional e pessoal da acadêmica. O objetivo proposto foi realizado, pois foi instrumento de aquisição de um mundo novo, num ponto de vista critico e esclarecedor. Na qual vivenciou experiências inovadoras, da realidade social, da educação e do sistema escolar, a vivência na realidade da EJA dentro do seu contexto, podendo assim apreciar e ouvir os reais depoimentos dos educandos que estudam nesse ensino e da realidade da APAE que não muito distante de nos existem pessoas que muitas vezes esquecidas pela sociedade estão precisando de nos, nem que seja com um simples abraço.
          Todo esse estudo teórico e prático que a universidade e escola respectivamente, quem quer assumir a docência precisa, em primeiro lugar, ter uma visão de mundo, de realidade e uma consciência crítica sobre esta sociedade da qual somos integrantes. Além da consciência, é preciso ter um desejo grande, uma disponibilidade para assumir responsavelmente esta atividade.     Segundo a acadêmica, os professores tem o privilégio de trabalhar com o objeto mais precioso de todo processo humano, que são as pessoas. Trabalham com a formação de crianças, jovens e adultos. Por isso, esse processo consciencioso é fundamental.
         Sendo assim foi de extrema importância para a acadêmica vivenciar as diferentes realidades existentes dentro da nossa futura profissão, pois só assim entende- se e aprende de forma significativa para o aprendizado e vida profissional, avalio o estagio com a nota máxima 10(dez), pois foi dado o melhor e obteve resultado satisfatório, não só pra a profissional como também na vida pessoal.

REGÊNCIA DE KAMILLA SILVA

            O estágio supervisionado na educação de ensino especial teve grande auxilio na formação ética, profissional e humana, porque foi vivenciado que aquele ambiente escolar proporciona para pessoas com deficiência múltiplas o direito de conviver em um ambiente escolar de aprender convivência e socialização para a sua vida cotidiana.
            O estágio foi realizado em uma turma de sete alunos onde apenas três eram 100% frequentes e o grande motivo era o transporte e a localização.  Mas diante desses obstáculos foi feito o planejamento juntamente com a supervisora e a professora, onde foi elaborado um plano de aula interdisciplinar, para a turma de alunos com faixa etária de 11 a 20 anos, com deficiências múltiplas com o seguinte tema: “Independência do Brasil”.
        Na regência foi trabalhado com o lúdico e didático, com aula explicativa, dialogada sobre “Independência do Brasil”. Com atividades que foram usadas tintas, cartolina, papeis picados, algodão, areia, cola tudo dentro de acordo de suas capacidades que era a coordenação motora e visual e no final da semana da regência foi trabalhado com vídeos sobre a pátria e musicas sobre o Brasil, onde foi observado que as cores, imagens e sons aguçava as suas atenções e  muitas das vezes distribuía sorrisos.
            A professora regente foi muito bem acolhedora, sempre orientando e auxiliando nas atividades de classe.
          No final do estágio foi realizada uma despedida com os alunos onde diante das suas deficiências foi distribuídas canecas com fotos e nomes de cada e alimentos de acordo com suas capacidades de alimentar.
             A regência desse estágio foi bem aproveitada, pois se conclui que aquela escola tem um grande mérito na vida de cada aluno, pois auxilia na sua formação humana e social.
Figura1- aluna manuseando algodão



Momento de hora cívica em homenagem a semana da pátria.

         O estágio foi de suma importância, uma vez que proporcionou a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na universidade, esclarecendo algumas dúvidas. Todos os momentos do estágio foram de grandes aprendizados, porém os momentos vividos em sala de aula foram de aprendizados inesquecíveis. De acordo com MORAIS (1988), a sala de aula tudo envolve, tudo reúne, tudo implica. Nela as sistematizações teórico-pedagógicas se desembocam, permitindo entronizar-se, e o academicamente se denomina por teoria e práticas educacionais.
       Este momento possibilitou descobrir o que significa ser professor, além disso, perceber o valor do planejamento, das estratégias, habilidades e procedimentos necessários para sala de ensino especial.
        Ao final do estágio foi constatada que apesar de grandes avanços adquiridos a educação especial ainda é uma modalidade de ensino que necessita de grande apoio e ajuda por parte dos governantes, principalmente na preparação dos profissionais que tem que atender a todas as deficiências ali presentes. Constata-se que todos os profissionais ali tem a devida consciência que o exercício do seu trabalho pode fazer a diferença na vida daqueles seus alunos.
        Foram grandes os aprendizados adquiridos, ganhei um número a mais de ferramentas a qual me confere auxílio para uma futura atuação.
        Avalia-se na seguinte nota 10(dez) pelo fato de ter dedicado cada minuto a aqueles alunos que demostrava em seus olhares que aquele ambiente era agradável e a presença de qualquer pessoa que tem o dom de distribuir carinho, houve dedicação, interesse de conhecer cada dificuldade, objetivo de ensinar e aprender, mesmo diante de alguns obstáculos percebe-se que o estágio na educação de ensino especial deixa uma grande reflexão de que todos têm as suas limitações de acordo com suas condições, mas no final somos todos iguais.

REFERÊNCIAS 

LÜCK, Heloisa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de janeiro: DP&A editora, 2002.





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